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quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Super Soldados Reais

Olá, pessoal. Algum tempo atrás encontrei um site (cracked.com - acho que peguei o link pelo twitter) com alguns artigos sobre soldados FODAS! Vou fazer algumas postagens traduzindo o conteúdo de alguns desses artigos, começando por um que eu já tinha traduzido pra um postagem no NDSBrasil. Espero que gostem.

Imagens e texto (traduzido e adaptado por mim) tirados DAQUI com uma referência tirada DAQUI.


Simo Hayha:

Simo Hayha era um finlandês pacato: serviu seu um ano obrigatório no exército e virou um fazendeiro. Mas em 1939, quando os soviéticos invadiram sua terra natal, ele decidiu que iria ajudar a proteger o país. Como os combates ocorriam muitas vezes em florestas, ele considerou que a melhor forma de fazer isso seria pegando seu rifle, algumas latas de comida e ficar de tocaia numa árvore atirando nos russos. Com 1,8 m de neve e temperaturas de 25 a 40 graus abaixo de zero.

Quando os russos souberam que dezenas de soldados estavam sendo abatidos por UMA pessoa eles o chamaram de "morte branca", por causa da camuflagem que Hayha usava. Várias forças-tarefa foram organizadas para tentar encontrar e abater a morte branca, mas todos foram mortos. Então tentaram contra-snipers (snipers que matam snipers), e eles também foram mortos.
Em 100 DIAS Hayha matou 542 SOLDADOS. Em aproximadamente mais 150 dias ele usou uma SMG e elevou a contagem para 705 soldados.
Já que ainda não tinham conseguido abatê-lo e os soldados estavam muito assustados para irem atrás dele, os russos tentaram bombardear a região, mas também não tiveram sorte em atingi-lo, exceto por alguns projéteis que fizeram furos na sua capa, afinal de contas, ele é a morte branca!
Em 6 de março de 1940, algum sortudo conseguiu finalmente atingir Hayha na cabeça com uma bala explosiva. Quando outros soldados o encontraram e levaram pra uma base, ele tinha "perdido metade da cabeça". A morte branca tinha finalmente sido derrotada.
POR UMA SEMANA!
Em 13 de março - o dia em que a guerra acabou - Simo Hayha recobrou a consciência e foi considerado um herói.

Yogendra Singh Yadav:

Yogendra Singh Yadav era membo de um batalhão granadeiro indiano durante um conflito com o Paquistão em 1999. Sua missão era escalar a "colina do tigre" (na verdade, uma grande montanha) e neutralizar três casamatas (bunkers) no topo. Para não subirem todos ao mesmo tempo, decidiram enviar um homem para escalar a montanha e estender cordas para ajudar os outros a subir em seguida. Yadav se ofereceu para executar a tarefa.
No meio da escalada, inimigos numa montanha vizinha abriram fogo contra o batalhão, usando uma RPG, e depois com rifles de assalto. Metade do batalhão morreu, incluindo o comandante, e os que restaram ficaram espalhados e desorganizados. Yadav levou três tiros, mas continuou a escalada.
Ao chegar ao topo, uma das casamatas abriu fogo contra ele, e, ao invés de fugir, Yadav correu para a casamata, jogou uma granada pela janela e matou todos lá dentro. Uma segunda casamata começou a atirar contra ele e Yadav repetiu o feito: correu contra a casamata - levando vários tiros - e matou os quatro homens lá dentro sozinho.
O resto do batalhão, neste tempo, já havia subido a montanha e tomaram a terceira casamata com poucos problemas.
Por seus feitos, Yadav recebeu a medalha Param Vir Chakra, o mas alto prêmio militar da Índia, que só é dado à "mais rara da rara bravura que está além do chamado do dever e que na vida normal é considerada impossível". Ela só foi dada 21 vezes, 14 das quais postumamente.
O governo de Uttar Pradesh também o presenteou com um terreno em Ghaziadbad.


Jack Churchill:

Um comandante dos aliados na II GM, Jack Churchill - "Jack Maluco" - é conhecido por afirmar que "qualquer oficial que vá para a batalha sem sua espada não está devidamente trajado" e carregava uma claymore (um espadão escocês do século XV, de gume duplo e manejado com as duas mãos. Geralmente tem a mesma altura da pessoa que a carrega) consigo. Churchill é creditado por ter captudaro 42 soldados alemães e um esquadrão de morteiro no meio da noite usadno apenas sua espada.
Sua equipe tinha a missão de capturar uma fortificação alemã e Churchill tomou a dianteira, se arrastando entre arame farpado e minas e atirando granadas enquanto avançava. Sua unidade tentou acompanhá-lo, mas apenas seis conseguiram sair vivos. Desses seis, metade estava ferido e todos só tinham pistolas. Então um tiro de morteiro matou todos menos Churchill. Quando os alemães o encontraram ele estava tocando sua gaita de foles (sim, além da espada ele carregava uma gaita de foles).
Depois de ir para um campo de concentração, ele simplesmente saiu caminhando; foi recapturado apenas para escapar de novo e ser encontrado pelos americanos depois de andar 150 milhas apenas com uma lata de cebolas como mantimentos. Ele foi enviado à Inglaterra e exigiu ser realocado em campo, mas descobriu que a guerra havia acabado nesse meio tempo.
De acordo com o que dizem, ele falou para seus amigos: "Se não fossem os malditos Yankes nós poderíamos ter continuado com a guerra por mais 10 anos."


Alvin York:

Nascido numa família de fazendeiros nos EUA, York passou boa parte de sua juventude se embebedando em bares e se metendo em brigas. Numa destas seu amigo morreu e York jurou largar a bebida e tornou-se um pacifista. Quando ele recebeu sua convocação para a guerra em 1917, ele recusou mas foi forçado a servir.
Ele foi designado, juntamente com 16 outros homens, a tomar um acampamento fortificado com metralhadoras guardando uma estrada de ferro alemã. Enquanto se aproximavam os alemães os viram e abriram fogo, matando nove soldados. Os outros fugiram e deixaram York sozinho sob fogo inimigo. De acordo com seu diário:
"Eu não tinha tempo de me esconder sob uma árvore ou nos arbustos; nem mesmo tempo para me ajoelhar ou deitar. Eu não tinha tempo nem como fazer nada além de ver os alemães com suas metralhadores e dar a eles o melhor que eu tinha. Sempre que eu enxergava um alemão eu apenas o apagava. Primero eu estava deitado, como quando a gente atira em alvos nas partidas no Tennessee, e mais ou menos à mesma distância. Mas os alvos aqui eram maiores. Eu simplesmente não podia errar a cabeça ou corpo de um alemão a esta distância. E não errei."
Depois de matar aproximadamente 20 homens, um tenente alemão designou cinco soldados para acabarem com ele atacando pela lateral. York tirou sua Colt .45 (com apenas oito balas) e matou todos, algo que ele comparou a "atirar em perus selvagens em casa". Nada mal para um pacifista.
O tenente alemão Paul Jurgen Vollmer gritou perguntando se York era inglês. Quando disse que era americano, o tenente falou para que ele parasse de atirar e eles se renderiam.
Dez minutos depois 133 alemães vieram marchando na direção do que restava do batalhão de York. O tenente Woods, superior de York, achou que era uma contra-ataque alemão até ver York, que o cumprimentou e disse "Cabo York se apresentando com prisioneiros, senhor". Quando o tenente perguntou quantos eram, York respondeu "Sinceramente, não sei, senhor."


Audie Murphy:

Audie Murphy tentou entrar na marinha em 1942 com 16 anos e pouco mais de 1,50m e 50 kg, e eles recusaram. O mesmo na aeronáutica. O exércio ficou com ele, pois mais bucha de canhão sempre é bom. Ele não era muito bom, então tentaram transferi-lo para a cozinha depois de desmaiar no meio do treinamento. Ele insistiu que queria lutar, então o colocaram em campo.
Durante a invasão da Itália ele foi promovido a cabo por sua ótima habilidade para atirar, e contraiu malária, com a qual continuou até o fim da guerra (lembre-se disso).
Em 1944 ele foi enviado para o sul da França, onde encontrou um grupo alemão com metralhadoras que fingiu estar se rendendo, então atiraram no seu melhor amigo. Murphy se transformou: matou todos os alemães e usou seu arsenal para matar todos os inimigos num raio de 100 metros, incluindo outros dois grupos com metralhadoras e alguns snipers. Por isto, ele recebeu uma Cruz por serviço Distinto (Distinguished Service Cross).
Aproximadamente meio ano depois, sua companhia foi designada para defender o Colmar Pocket, uma região crítica na França, mesmo só tendo 19 soldados (de 128 originalmente)  e dois M10 Tank Destroyers.
Os alemães aparecerem fortemente armados e com seis tanques, e como os reforços não chegariam por um tempo, Murhy e seu grupo se esconderam numa trincheira e tentaram batalhar da melhor forma possível, mas foram massacrados. Então, esse garoto com malária subiu num dos tanques M10 e usou a metralhadora .50 para matar tudo à vista. Lembrando que o tanque estava pegando fogo e estava cheio de combustível.
Ele continuou por cerca de uma hora até acabarem a munição, então voltou para seus companheiros enquanto o tanque explodia ao fundo, estilo Mad Max.
Ele recebeu literalmente todas as medalhas possíveis (33 ao todo, embora tivesse algumas repetidas, mais cinco da França e uma da Bélgica), incluindo a Medalha de Honra (Medal of Honor).
Depois da guerra, ele ficou com stress de combate e foi receitado o antidepressivo placidyl. Quando ficou viciado na droga,  ele apenas se trancou num quarto de motel por uma semana e superou. Ele escreveu a autobiografia "To Hell and Back", da qual foi feito um filme no qual ele atuou como si mesmo.
O próprio Murphy pediu para retirarem parte da história porque achava que o público acharia muito exagero Hollywoodiano, e o filme foi a maior bilheteria da Universal até Tubarão.

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